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domingo, 15 de agosto de 2010

Deck Submerso – O Começo


Rotativo com um ventilador de aço, produzindo um vento potente que bagunçam cabelos lisos e reforça cabelos crespos. Trejeitos, andares que não ficam ilesos diante da tentativa quase cega de ter alguns minutos de atenção. Mexe com uma, mexe com outra e o que se tem? Alguns minutos de atenção, lógico! Mas que atenção é essa com olhares inquisidores, reparando a ruga do olho esquerdo que não quer dizer nada diante do fato de simplesmente querer um pouco de atenção. O vento aumenta e a maré sobe. Deteriora a pilastra. O seu alicerce foi construído com areia de praia. A atenção é o cimento que sempre faltou... Olhares de cima para baixo. Olhares de desdém. O mar bate na pilastra. Não há tentativa de ir além. Não há sorrisos. Não há incomodo. Olha, olha ein. Está sentado conversando com alguém. Eles parecem felizes. Não há destrato. O universo tá conspirando... A pilastra se rompe. O deck submerge. E a conversa? A conversa flui sem pressa...

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